Caseiro da fazenda, dando notícia ao patrão sobre a morte do papagaio de estimação:
- Alô, Sô Carlos? Aqui é o Uóshito, casêro do sítio.
- Pois não, Seu Washington. Que posso fazer pelo senhor? Houve algum problema?
- Ah, eu só tô ligano para visá pro sinhô qui o seu papagaio morreu.
- Meu papagaio? Morreu? Aquele que ganhou o concurso?
- Êle mermo.
- Puxa! Que desgraça! Gastei uma pequena fortuna com aquele bicho! Mas...ele morreu de que?
- Dicumê carne istragada.
- Carne estragada? Quem fez essa maldade? Quem deu carne para ele?
- Ninguém. Ele cumeu a carne dum dos cavalos morto.
- Cavalo morto? Que cavalo morto, seu Washington?
- Aquele puro-sangue qui o sinhô tinha! Eles morrero de tanto puxá carroça dágua!
- Tá louco? Que carroça d'água?
- Prapagá o incêndio!
- Mas que incêndio, meu Deus?
- Na sua casa... uma vela caiu, aí pegô fogo nas curtina!
- Caramba, mas aí tem luz elétrica! Que vela era essa?
- Do velório!
- De quem?
- Da sua mãe! Ela apareceu aqui sem avisá e eu dei um tiro nela pensando que era ladrão!
- Meu Deus, que tragédia (começa a chorar)
- Peraí sô Carlos, o sinhô num vai chorá pur causa dum papagai, vai???
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4 de ago. de 2009
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OPA!!! comenta ai Cum Nois :D brou